quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

O ÚNICO JUIZ DO SER HUMANO É DEUS

Mt 7:1-2: "Não julgueis para que não sejais julgados. Pois com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido, hão de vos medir."

Amados, Deus hoje me toucou à alma para escrever este texto. As palavras que vou escrever a partir de agora muito me incomodou, e ainda me incomoda, durante anos de vida em busca da Verdade sobre as coisas que são santas, de modo a me permitir ser um verdadeiro adorador de DEle, Do Eterno.

As religiões, não importam quais sejam e tampouco suas respectivas facções, que não são poucas, sempre observei que as tradições e os costumes norteiam a conduta de seus fiéis, muitos deles estabelecidos com base na tradição oral ou nos seus respectivos escritos sagrados.

Bem, quando um fiel destas de qualquer facção destas religiões se desvia doa padrões de conduta que foram estabelecidos pelos seus respectivos líderes, embasados nos seus respectivos entendimentos dos escritos sagrados e/ ou das tradições orais, esta é marginalizada, afastada das atividades que participa no âmbito das comunidades religiosas que frequentam, e até mesmo excluídas da religião. Isto acontece muito no Cristianismo e nas suas facções (católicos, protestantes tradicionais, ortodoxos, pentecostais, neopentecostais, dentre outros).

Não estou aqui para falar de religiões e de suas facções Igrejas. Não tenho este direito e tampouco meu propósito. Não estou aqui para fazer juízo de valor, só para alertar para os perigos do julgamento humano sobre coisas que ele não sabe ou não tem domínio: o comportamento e as convicções de seu próximo.

Em continuação ao texto de Mt 28, os versículos de 3 a 5, Deus, por meio de Jesus Cristo, ainda nos ensina:

"Por que reparas no cisco que está no olho de seu irmão, mas não percebes a trave que está no teu? Ou como dirás ao teu irmão: Deixa-me tirar o cisco do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás claramente para tirar o cisco do olho do teu irmão."

Observe o quão profundas são as Palavras de Deus e quantos ensinamentos elas nos trazem. Observo, com muita tristeza que estes ensinamentos não são cumpridos, dada a cegueira espiritual e a falta de entendimento humano das Palavras do Deus transmitidas pelo Mestre, que foram e ainda são deturpadas e, pasmem, usa-se do Santo Nome Do Eterno para cometer injustiças!

Deus, por meio de Cristo, nos  ensinou que devemos amar a todos, sem distinção, e sermos justos. Contudo, Ele nunca disse que se deveria fazer justiça em Seu Nome. Quando se questiona o comportamento ou a atitude de uma pessoa está se julgando seus atos e ações. Quando alguém acusa uma pessoa, a partir de suas próprias interpretações e pensamentos, de ladrão, mentiroso, herege, adúltero, fornicador, homossexual, alcoólatra, viciado em drogas, frio espiritualmente, invejoso, glutão, impenitente, dentre outros adjetivos jocosos ela está pecando contra Deus, pois só Ele pode julgar, por meio de Jesus Cristo, no dia do Juízo final.

Pior ainda, quando alguém leva a toda uma comunidade a pensar o mesmo da pessoa julgada, este também está pecando contra Deus, indo na mão contrária da Vontade de Deus e levando todos os que o seguem a pecar também, pois Deus nos deixou por mandamento "amá-lo acima de todas as coisas e o próximo como a nós mesmos". Portanto, deve-se amar qualquer pessoa da mesma forma que se ama a um filho ou a um membro da família. Como já dito anteriormente, quem irá julgar os pecadores será Deus, por meio de Jesus Cristo,e não os seres humanos. A estes não foi dada esta faculdade. Se julgar, estará pecando contra Deus! Quando qualquer pessoa julga o seu próximo traz juízo para si, tal como foi dito pelo Apostolo Paulo aos Romanos: "Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, pois te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro, porque tu que julgas, fazes o mesmo" (Rm 2:1).

Paulo não disse que uma pessoa que julga a outra acusando-a de pecadora, ela também pratica o mesmo tipo de pecado. Nada disso, o que o Apóstolo quis dizer aos irmãos de Roma era que para Deus não existe distinção de pecados. Tudo o que é contrário à vontade de Deus é pecado. Portanto, toda a humanidade é pecadora, pois o ser humano constantemente comete atos contrários à vontade de Deus. Por isto não se deve julgar, pois é tão pecador quanto a quem julga. Portanto, no Dia do Juízo Final, homens e mulheres serão julgados pelas acusações que fizeram ao seu próximo.

As atitudes do verdadeiro Servo de Deus devem ser as mesmas que o Apóstolo João ensina. Ele diz que "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda injustiça" (1Jo 1:9). Logo, deve-se ensinar este procedimento verdadeiramente divino ao nosso próximo, sem apontar-lhe os pecados, mesmo que sejam evidentes. Deve-se convidar o seu próximo a seguir os ensinamentos de Deus. O Eterno é quem se encarrega de constranger o pegador a se arrepender dos seus pecados e se tornar uma alma arrependida. Cabe a Deus, que TAM cada uma de nós como seus templos, a promover uma mudança de vida e de comportamentos do arrependido.

Quando o arrependimento acontece e a pessoa decide a mudar de vida, Deus convida-o a mudar de hábitos e de postura diante dos homens e mulheres deste Mundo. Quando o arrependido faz algo que não agrada a Deus, não precisa de ninguém apontar sua falta, pois o próprio Deus o faz sentir um aperto na alma indicando que algo de errado foi feito. Como consequência abate-lhe a alma, começa-se a sentir um desânimo, uma tristeza, dentre outros sentimentos. Isto é porque O Eterno o está alertando do pecado por ele cometido e convidando-o novamente ao arrependimento. Todos passam por isso. Logo, se você, Amado, “ouvir” a Voz de Deus que ecoa de dentro de si, e confessar a Ele, somente a Ele e a mais ninguém, os pecados por si cometidos em secreto, como Deus assim manda, ou seja, no seu íntimo, Deus certamente perdoará os seus pecados.

Alguns seres humanos cometem pecados de forma tão sistemática e frequente que estes acabam se tornando corriqueiros e ele não mais sente o constranger de Deus no íntimo da alma, pois se acha que o pecado cometido não é mais pecado, mas um comportamento comum, ou mesmo uma doença psíquica, ou coisa parecida. Há a conformação com a prática do pecado. Isto é muito perigoso, pois acaba não se tendo noção do tamanho da rebeldia cometida contra Deus. Neste caso nós, adoradores Do Altíssimo, quando percebemos tal doença espiritual, devemos orar fervorosamente a Deus pelo irmão pecador. Devemos acompanhá-lo o mais perto possível na sua vida diária, evitar que ele se encontre com os elementos humanos e ambientais que o levam pecar mais e mais. Jamais devemos apontar os seus erros e tampouco julgá-lo por eles. Deus se encarregará disto!

Logo, temos que estar constantemente preparados espiritualmente, pedindo Ao Eterno inteligência e sabedoria para ajudar ao pecador a se livrar de suas práticas pecaminosas. Neste caso, muito jejum e oração são precisos, além de uma ação pragmática e equilibrada de ajuda ao pecador, de modo a proporcionar que ele se ligue novamente a Deus, para que O Eterno possa novamente constrangê-lo e convencê-lo de sua rebeldia e, consequentemente, voltar aos caminhos Dele.

Isto não é julgar o próximo, mas sim amá-lo verdadeiramente, ser justo e obediente a Deus. Quem nos dá a capacidade de identificar o pecado é Deus. Luz e trevas não se misturam. Quem está na luz de Deus tem o poder de saber quem está em trevas. Deste modo, podemos identificar quem está em pecado, ajudando-o a sair da completa escuridão por meio de ações e oração, muita oração e não julgando-o, afundando o pecador ainda mais na sua rebeldia. Sejamos assim, Amados, e não pequemos julgando, pois não é da competência do ser humano julgar tampouco aplicar a justiça, mas apenas amar, apenas amar e praticar a justiça, para que seja modelo para os pecadores de vida e adoração a Deus. Que a paz esteja conto todos!

Nenhum comentário:

Postar um comentário