quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

O MISTÉRIO DA SALVAÇÃO DA ALMA

Mt 24:12-14 "E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de quase todos se esfriará. Mas aquele que perseverar até o fim será salvo. E este evangelho do reino será pregado por todo o mundo, em testemunho a todas as nações. Então virá o fim."

Amados, hoje falo sobre algo muito sério e importante para a vida espiritual de todos nós: a salvação da alma. Parece algo conflituoso quando se fala em vida espiritual e salvação da alma. A maioria das pessoas não sabem a diferença entre “Espírito” e “Alma”. Espírito só existe um; DEUS, que é o próprio Cosmos, ou seja, o Universo. Ele é o Criador e o Consumador de tudo que existe e tem vida em si mesmo. Já a Alma é a individualização do “Eu” quando diretamente ligado ao Criador, ou seja, cada um dos seres viventes que existem no Universo, que não são poucos.

Quem afirma que só existe vida na Terra é completamente ignorante. O Universo está cheio de vida e de formas de vida das mais variadas e com diversos graus de inteligência, conhecimento e evolução. Quem não acredita em vida fora deste Planeta não acredita em Cristo, pois ele foi elevado aos Céus e disse que um dia voltaria à Terra (Mt. 24:27; At. 1:9-11, et al).

Bem, não estou aqui par falar sobre vida fora da Terra, não é este o foco deste texto, apesar de ter como provar do que falo. Estou aqui para falar sobre a Salvação da Alma. A Alma não vive sem o Espírito. Alma e Espírito sem um corpo não tem como ser manifestos e viver no mundo físico (Gn. 2:7). Pois isto Deus fez o corpo do primeiro homem (que é a habitação do Espírito) com materiais deste mundo, (o barro) para que este pudesse ter vida nas condições físicas deste mundo. A Alma, que é nossa consciência, nasce crua, e evolui ao longo de sua vida, com as experiências que adquire nesta Terra. Por este motivo Deus, por meio de Jesus Cristo, disse que "quem ouve as suas palavras e as pratica" este obterá o direito de ter a vida eterna.

Nós, humanos, em sua grande maioria, estamos preocupados com o que virá depois da morte. Deus, ao contrário, se preocupa com a sua evolução enquanto em vida. Tanto é que está escrito: “Mas buscai primeiro o seu reino (o de Deus) e a sua justiça, e as outras coisas vos serão acrescentadas. Portanto não andeis ansiosos pelo dia de amanhã, pois o amanhã se preocupará consigo mesmo, Basta a cada dia o seu próprio mal.” (Mt. 6: 33-34). Por este mesmo motivo Ele nos adverte, por meio de Moisés: “As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, porém as reveladas pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei.” (Dt. 29:29).

Portanto, a salvação da Alma está intrinsecamente ligada à sua “fusão” com o Espírito, que é próprio Deus, de habita seu corpo e te dá a vida. Esta fusão se dá por meio de escolhas que você tomar ao longo de sua vida. Para isto existe o “bem” e o “mal”. Deus é Amor, é Pai amoroso e te corrige quando você toma as escolhas erradas, por meio das consequências de seus atos. Deus te dá a escolha: se você fizer coisas boas, você evoluirá e se tornará uma pessoa boa, ou seja, escolherá a prática contínua do amor. Caso contrário, você se tornará uma pessoa egoísta, amarga e triste.

Se o ser humano pratica continuamente o Amor, sua alma se junta ao Espírito de Deus e continuará vivendo eternamente, pois Deus é o Eterno. Caso contrário, você dormirá até que Deus o chame para ser julgado e ser eternamente desligado Dele. A alma não mais existe se não estiver conectada ao Espírito de Deus e, por consequência, deixará de existir.


Aí está o segredo da salvação da Alma, ou seja, da sua salvação. Preocupe-se com o hoje, enquanto estiver vivo. Ame, pratique o Amor que Deus nos ensinou. Evolua. Cresça intelectualmente para que possa conhecer a Verdade. “...Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará.” (Jo. 8:32). Que a Paz esteja com todos!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

COMO SE DEVE PRATICAR O AMOR DE DEUS

Lc 24: 47 - "...e em Seu nome..." (de Deus) "...se pregará o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém."

Amados Amigos e Amigas, hoje quero falar a todos sobre o como se pratica o amor de Deus. Deus, por meio dos ensinamentos de Jesus Cristo, foi claro em explicar aos seus discípulos e seguidores como se deve praticar este amor tão puro e divino, ensinando para tirar o nosso próximo da escuridão da ignorância, trazendo-o para a luz do verdadeiro conhecimento sobre O Eterno.

Nas Escrituras Sagradas, ao longo dos evangelhos nela inseridos (só foram 4, mas há cerca de 27 que não foram considerados “autênticos” e dignos de constarem no cânon, ou seja, na Bíblia Sagrada Cristã adotada no Concílio de Nicéa, em 325 D.C.), pode-se constatar, mesmo com os textos do Novo Testamento comprovadamente modificados ao longo de séculos pelos estudos arqueológicos sérios e metodológicos de cópias antigas dos livros do cânon, que a essência da pregação de Jesus Cristo sobre a prática do amor foi preservada. Deus amou (e ainda ama) de tal maneira a espécie humana que enviou Jesus, na qualidade de seu Ungido, para dar nova direção para os caminhos que estavam sendo tomados pelos descendentes dos Hebreus, que sempre foi o seu povo escolhido. Contudo, como Deus é atemporal, ou seja, ele está no passado, no presente e no futuro simultaneamente, Ele sabia que o seu povo escolhido rejeitaria a Cristo, o que abriria uma porta para os não judeus se ligarem diretamente a Deus pela pratica incondicional Amor.

Como Deus não volta nas suas Palavras, Ele permite que alguns fatos aconteçam para permitir que o máximo de seres humanos, a sua mais perfeita criação nesta Terra, fossem alcançados por seu amor e tivessem a oportunidade de alcançarem a salvação e, consequentemente, a vida eterna. Por este motivo os Judeus o rejeitaram e os gentios beneficiados pela pregação e pelos ensinamentos de Deus repassados por Jesus Cristo aos humanos. 

 Deus não permitiu que Jesus interferisse na vida dos Judeus e nos seus costumes, tanto é que ele cumpriu toda a Lei de Moisés. Cristo jamais julgou uma pessoa sequer e tampouco fez separação ente pessoas por classe sociais, ofícios, dentre outros. Ele apenas ensinou aos seus discípulos e ao povo a prática do verdadeiro amor de Deus e indicou-lhes o caminho que deveriam tomar para alcançar a felicidade e a vida eterna. Isto é verdadeiramente amar ao próximo!

Se Deus não amasse seu povo jamais enviaria a Cristo para esta missão. O povo judeu julgou suas palavras ofensivas, seus atos perigosos e sua doutrina ameaçadora aos poderes das classes sacerdotais dominantes, pois Jesus mostrou que qualquer ser humano pode amar e ter acesso direto a Deus, sem intermediários. Para a classe sacerdotal isto significava a queda total da Lei Mosaica e o princípio da anarquia político-religiosa. Os sacerdotes não perceberam que Cristo falava da parte de Deus, pois seus olhos estavam vendados e suas almas contaminadas pelo vício do poder, pela corrupção deste mundo, pelo egoísmo e pelos prazeres da carne. Mas, na verdade, Deus estava mostrando o contrário, que os ensinamentos DEle repassados por Cristo nada mais era que a consolidação da Lei na alma humana, por meio da prática do amor, pois amando, não se peca; não se pecando não há motivo para haver lei, pois ela já estará por completo sendo cumprida.

Este fato nos ensina que quem verdadeiramente ama, pratica e ensina a Verdade de Deus e proporciona agregação de conhecimento sobre as coisas boas e divinas. Ao se praticar o verdadeiro amor, está se ensinando e propagando os ensinamentos de Deus passados obedientemente por Jesus Cristo à humanidade. Jesus nos ensinou a amar a Deus acima de todas as coisas, a não julgar os outros, a partir o pão, a viver pacificamente em comunidade, a falar a verdade, a amar e orar pelos amigos e inimigos; ensinou-nos a não odiarmos ninguém, mas somente amar, descarregando nossas almas de toda a mágoa causada por aqueles que nos machucam; ele nos ensinou a perdoar as ofensas e dívidas daqueles que se lançam contra nós para nós para nos prejudicar e até mesmo para nos destruir; nos ensinou a repartir o que temos sem esperar retorno daqueles a quem ajudamos e a sermos fiéis com quem nós amamos.

Muitas outras coisas Deus nos ensinou por meio das palavras de Jesus Cristo, mas os ensinamentos dele basicamente se resumem nos pontos chaves ditos e que não foram alterados pelos homens ao copiar de forma ardilosa os escritos sagrados para divulgação ostensiva.

Se buscarmos do fundo dos nossos corações a praticar as ações acima listadas e ensinarmos ao nosso próximo a praticá-las estaremos sendo verdadeiramente adoradores do Deus Altíssimo e alcançando a graça da salvação. Quando se pratica o amor estamos renunciando ao pecado e nos arrependendo de tudo de mal que praticamos no passado. A partir daí, da nossa vontade em não mais errar, Deus nos perdoará de todas as nossas faltas e nos entregará o passaporte para a vida eterna. Esta prática é dinâmica e constante, tem que ocorrer todos os dias da nossa vida.

Atualmente temos quase 8 bilhões de próximos em todo o Planeta. Seria impossível falar com todos eles. Contudo, se fizermos a nossa parte com todos aqueles que nos relacionamos no dia-a-dia, certamente alcançaremos rápido a todos os nossos próximos espalhados por todo o mundo. Aí estaremos cumprindo a ordem de Deus, repassada por Cristo, citada no versículo que abre este texto.


Que a Paz esteja com todos desde agora e para todo o sempre.

O PECADO: SEU SIGNIFICADO, SUA IDENTIDADE NA VIDA DO SER HUMANO E COMO NÃO PECAR CONTRA DEUS

Já falamos sobre amor e sobre obediência.....hoje vou falar sobre o pecado.
a etimologia da palavra pecado vem do latim PECCÁTU, que significa errar ou não atingir um alvo, um ideal ou um padrão estabelecido.
As religiões, a partir de seus dogmas, estabeleceram ao longo de milênios, de acordo com o ponto de vista doutrinário das suas respectivas castas sacerdotais dominantes, uma série de "regras" a serem cabalmente cumpridas por seus seguidores. Tais castas conseguiram doutrinar seus fiéis de tal forma que estas regras, elaboradas e escritas por mãos humanas, foram "cobertas" de divindade, afirmando-se que foram estabelecidas pelo próprio Deus (ou deuses) em que acreditavam (ou ainda acreditam).
Caso alguma destas regras deixasse de ser cumprida, o "rebelde" era julgado e condenado por sua transgressão. E a condenação aplicada ao transgressor é carregada de divindade, pois a classe julgadora, a sacerdotal, afirma que a lei de Deus (ou dos deuses) foi transgredida. Para que as leis "divinas" fossem entranhadas nos seguidores, os sacerdotes utilizavam ( e ainda utilizam) a tática do medo e da culpa pós "transgressão" como método de controle de seus fiéis e seguidores.
Isto é um contrassenso, pois as próprias escrituras sagradas que impõem tão pesada lei "divina" e apresenta um Deus dominador, vingativo, destruidor e ciumento (sentimentos puramente humanos) e que deve ser temido pelo ser humano, é a mesma que afirma que "Deus é Amor" e que o "justo viverá pela fé".
Ora, então, o que significa pecado? É o transgredir a lei (dogmática) "divina", ou não "amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo" e não "viver pela fé"? Amados amigos, afirmo, sem sombra de dúvidas que pecar é deixar de amar e não viver pela fé!
Há 20 anos atrás, quando cursava o mestrado na Universidade de São Paulo, escutei uma piada (na verdade até hoje não sei se era uma piada ou um fato real) que muito representa o que estou dizendo aqui. A estória é mais o menos assim:
Um professor de termodinâmica de uma universidade paulista aplicou uma prova de final de curso um tanto inusitada para seus alunos do curso básico de engenharia. A prova tinha uma única questão, que era a seguinte "O inferno é endotérmico ou exotérmico? Justifique sua resposta." Os alunos, usando os conhecimento adquiridos ao longo do curso de termodinâmica justificaram suas opiniões baseados na Lei de Boyle ou em alguma variante da mesma. Contudo, uma aluno mais perspicaz respondeu e justificou a questão da seguinte maneira:
"Primeiramente, postulamos que se almas existem, então elas devem ter alguma massa. Se elas têm, então um mol de almas também tem massa. Assim sendo, o estado termodinâmico do inferno é função da grandeza de seu volume de controle e da taxa do fluxo líquido das almas que passam pelo mesmo.
Assumindo que uma vez que uma alma entra no inferno ela nunca mais sai. Por isso não há almas saindo. Para as almas que entram no inferno, vamos analisar as religiões, e suas variantes, mais seguidas atualmente. Algumas dessas pregam que se você pecar ou descumprir as leis de "Deus" você vai para o inferno. Outras afirmam tenazmente que se você não pertencer a ela, você vai para o inferno. Como há mais de uma religião desse tipo, e as pessoas não possuem duas religiões, podemos assumir que todas as pessoas e almas vão para o inferno.
Daí tem-se que a integral de superfície do fluxo de almas sobre o volume de controle do inferno é negativa o que, de acordo com o teorema da divergência de Gauss implica dizer que a integral de volume da divergência do fluxo de almas com relação ao volume de controle do inferno é também negativa.
Com as taxas de natalidade e mortalidade do jeito que estão, com um planeta chegando a 8 bilhões de seres humanos, podemos esperar um crescimento exponencial das almas no inferno em função do tempo.
Agora, analisando a taxa de mudança de volume de controle do inferno, podemos afirmar, pela Lei de Boyle, que diz que para a temperatura e a pressão no inferno serem invariantes ao tempo, a relação entre a massa das almas e o volume de controle do inferno deve ser constante.
Diante deste fato, então existem duas opções:
1ª opção: Se o volume de controle do inferno se expandir numa taxa menor do que a taxa de almas que entram no mesmo, então sua temperatura e pressão vão aumentar até ele explodir.
2ª opção: Se o volume de controle do inferno estiver se expandindo numa taxa maior do que a da entrada de almas, então a temperatura e a pressão irão baixar até que o inferno se congele.
Então, qual das duas opções é a que responde ao problema proposto?
Se nós aceitarmos que as religiões não permitem a entrada de infiéis às suas leis no céu delas, a quantidade de almas entrando no inferno será tão grande que o volume de controle do inferno não suportará mais a pressão exercida pela quantidade de almas que para ele foram enviadas. Então a opção 2 não é verdadeira.
Por isso, o inferno é exotérmico."
Tirando as piadas e estórias a parte, bem como os conhecimentos de engenharia que não são importantes no contexto, a gente pode ter a noção de que as religiões são apenas regras e costumes, que pregam palavras mortas e te desviam do verdadeiro alvo, Deus.
Deus não é para ser acreditado, mas para ser vivido. Deus é vida; Ele te dá a vida; se você está vivo e lendo esta postagem é a prova mais cabal de que você Deus ainda habita o seu corpo e te dá a benção da vida! Ele jamais vai te cobrar nada, tampouco te punir! Ele só disse, por intermédio dos Profetas, bem como por meio de Jesus Cristo: Amemos uns aos outros como Ele, O Deus único, O Eterno, nos ama; Ele te ama, por isto te concede o maios bem do ser humano: a sua existência.
Viva pela fé, ou seja, viva na certeza de que Deus, do qual você faz parte e que parte Dele, o Seu Santo Espírito que habita o seu corpo, guiará seus passos, te aconselhará nos momento de indecisão, te acalentará e te suportará nos momentos de dificuldade, tristeza, angústia e sofrimento, orientará suas decisões e iluminará o seu caminho. Isto é fazer a vontade de Deus, obedecê-lo. A escolha e sua. Dependendo do rumo que você decidir tomar, você estará refém das suas próprias escolhas. Deus não tem nada a ver com isto!
Se sua escolha for a de amar e viver pela fé você jamais pecará, pois Deus irá te conduzir certeiramente para o alvo pretendido: o alcance da tão almejada vida eterna! Que a Paz esteja com todos vocês! Ótimo final de semana a todos!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

O ÚNICO JUIZ DO SER HUMANO É DEUS

Mt 7:1-2: "Não julgueis para que não sejais julgados. Pois com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido, hão de vos medir."

Amados, Deus hoje me toucou à alma para escrever este texto. As palavras que vou escrever a partir de agora muito me incomodou, e ainda me incomoda, durante anos de vida em busca da Verdade sobre as coisas que são santas, de modo a me permitir ser um verdadeiro adorador de DEle, Do Eterno.

As religiões, não importam quais sejam e tampouco suas respectivas facções, que não são poucas, sempre observei que as tradições e os costumes norteiam a conduta de seus fiéis, muitos deles estabelecidos com base na tradição oral ou nos seus respectivos escritos sagrados.

Bem, quando um fiel destas de qualquer facção destas religiões se desvia doa padrões de conduta que foram estabelecidos pelos seus respectivos líderes, embasados nos seus respectivos entendimentos dos escritos sagrados e/ ou das tradições orais, esta é marginalizada, afastada das atividades que participa no âmbito das comunidades religiosas que frequentam, e até mesmo excluídas da religião. Isto acontece muito no Cristianismo e nas suas facções (católicos, protestantes tradicionais, ortodoxos, pentecostais, neopentecostais, dentre outros).

Não estou aqui para falar de religiões e de suas facções Igrejas. Não tenho este direito e tampouco meu propósito. Não estou aqui para fazer juízo de valor, só para alertar para os perigos do julgamento humano sobre coisas que ele não sabe ou não tem domínio: o comportamento e as convicções de seu próximo.

Em continuação ao texto de Mt 28, os versículos de 3 a 5, Deus, por meio de Jesus Cristo, ainda nos ensina:

"Por que reparas no cisco que está no olho de seu irmão, mas não percebes a trave que está no teu? Ou como dirás ao teu irmão: Deixa-me tirar o cisco do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás claramente para tirar o cisco do olho do teu irmão."

Observe o quão profundas são as Palavras de Deus e quantos ensinamentos elas nos trazem. Observo, com muita tristeza que estes ensinamentos não são cumpridos, dada a cegueira espiritual e a falta de entendimento humano das Palavras do Deus transmitidas pelo Mestre, que foram e ainda são deturpadas e, pasmem, usa-se do Santo Nome Do Eterno para cometer injustiças!

Deus, por meio de Cristo, nos  ensinou que devemos amar a todos, sem distinção, e sermos justos. Contudo, Ele nunca disse que se deveria fazer justiça em Seu Nome. Quando se questiona o comportamento ou a atitude de uma pessoa está se julgando seus atos e ações. Quando alguém acusa uma pessoa, a partir de suas próprias interpretações e pensamentos, de ladrão, mentiroso, herege, adúltero, fornicador, homossexual, alcoólatra, viciado em drogas, frio espiritualmente, invejoso, glutão, impenitente, dentre outros adjetivos jocosos ela está pecando contra Deus, pois só Ele pode julgar, por meio de Jesus Cristo, no dia do Juízo final.

Pior ainda, quando alguém leva a toda uma comunidade a pensar o mesmo da pessoa julgada, este também está pecando contra Deus, indo na mão contrária da Vontade de Deus e levando todos os que o seguem a pecar também, pois Deus nos deixou por mandamento "amá-lo acima de todas as coisas e o próximo como a nós mesmos". Portanto, deve-se amar qualquer pessoa da mesma forma que se ama a um filho ou a um membro da família. Como já dito anteriormente, quem irá julgar os pecadores será Deus, por meio de Jesus Cristo,e não os seres humanos. A estes não foi dada esta faculdade. Se julgar, estará pecando contra Deus! Quando qualquer pessoa julga o seu próximo traz juízo para si, tal como foi dito pelo Apostolo Paulo aos Romanos: "Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, pois te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro, porque tu que julgas, fazes o mesmo" (Rm 2:1).

Paulo não disse que uma pessoa que julga a outra acusando-a de pecadora, ela também pratica o mesmo tipo de pecado. Nada disso, o que o Apóstolo quis dizer aos irmãos de Roma era que para Deus não existe distinção de pecados. Tudo o que é contrário à vontade de Deus é pecado. Portanto, toda a humanidade é pecadora, pois o ser humano constantemente comete atos contrários à vontade de Deus. Por isto não se deve julgar, pois é tão pecador quanto a quem julga. Portanto, no Dia do Juízo Final, homens e mulheres serão julgados pelas acusações que fizeram ao seu próximo.

As atitudes do verdadeiro Servo de Deus devem ser as mesmas que o Apóstolo João ensina. Ele diz que "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda injustiça" (1Jo 1:9). Logo, deve-se ensinar este procedimento verdadeiramente divino ao nosso próximo, sem apontar-lhe os pecados, mesmo que sejam evidentes. Deve-se convidar o seu próximo a seguir os ensinamentos de Deus. O Eterno é quem se encarrega de constranger o pegador a se arrepender dos seus pecados e se tornar uma alma arrependida. Cabe a Deus, que TAM cada uma de nós como seus templos, a promover uma mudança de vida e de comportamentos do arrependido.

Quando o arrependimento acontece e a pessoa decide a mudar de vida, Deus convida-o a mudar de hábitos e de postura diante dos homens e mulheres deste Mundo. Quando o arrependido faz algo que não agrada a Deus, não precisa de ninguém apontar sua falta, pois o próprio Deus o faz sentir um aperto na alma indicando que algo de errado foi feito. Como consequência abate-lhe a alma, começa-se a sentir um desânimo, uma tristeza, dentre outros sentimentos. Isto é porque O Eterno o está alertando do pecado por ele cometido e convidando-o novamente ao arrependimento. Todos passam por isso. Logo, se você, Amado, “ouvir” a Voz de Deus que ecoa de dentro de si, e confessar a Ele, somente a Ele e a mais ninguém, os pecados por si cometidos em secreto, como Deus assim manda, ou seja, no seu íntimo, Deus certamente perdoará os seus pecados.

Alguns seres humanos cometem pecados de forma tão sistemática e frequente que estes acabam se tornando corriqueiros e ele não mais sente o constranger de Deus no íntimo da alma, pois se acha que o pecado cometido não é mais pecado, mas um comportamento comum, ou mesmo uma doença psíquica, ou coisa parecida. Há a conformação com a prática do pecado. Isto é muito perigoso, pois acaba não se tendo noção do tamanho da rebeldia cometida contra Deus. Neste caso nós, adoradores Do Altíssimo, quando percebemos tal doença espiritual, devemos orar fervorosamente a Deus pelo irmão pecador. Devemos acompanhá-lo o mais perto possível na sua vida diária, evitar que ele se encontre com os elementos humanos e ambientais que o levam pecar mais e mais. Jamais devemos apontar os seus erros e tampouco julgá-lo por eles. Deus se encarregará disto!

Logo, temos que estar constantemente preparados espiritualmente, pedindo Ao Eterno inteligência e sabedoria para ajudar ao pecador a se livrar de suas práticas pecaminosas. Neste caso, muito jejum e oração são precisos, além de uma ação pragmática e equilibrada de ajuda ao pecador, de modo a proporcionar que ele se ligue novamente a Deus, para que O Eterno possa novamente constrangê-lo e convencê-lo de sua rebeldia e, consequentemente, voltar aos caminhos Dele.

Isto não é julgar o próximo, mas sim amá-lo verdadeiramente, ser justo e obediente a Deus. Quem nos dá a capacidade de identificar o pecado é Deus. Luz e trevas não se misturam. Quem está na luz de Deus tem o poder de saber quem está em trevas. Deste modo, podemos identificar quem está em pecado, ajudando-o a sair da completa escuridão por meio de ações e oração, muita oração e não julgando-o, afundando o pecador ainda mais na sua rebeldia. Sejamos assim, Amados, e não pequemos julgando, pois não é da competência do ser humano julgar tampouco aplicar a justiça, mas apenas amar, apenas amar e praticar a justiça, para que seja modelo para os pecadores de vida e adoração a Deus. Que a paz esteja conto todos!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

OBEDIÊNCIA A DEUS

Hoje iremos falar sobre: OBEDIÊNCIA.
Poucos sabem o significado desta palavra e tampouco a colocam em prática da forma com O Eterno ensinou ao ser humano. A obediência é o ato VOLUNTÁRIO praticado por pessoas que sabem para que vieram a este mundo e qual sua verdadeira missão nesta terra: AMAR e praticar o amor. O ato de obedecer não é violento, impositivo e muito menos imperativo. É manso, executado por vontade própria e altruísta. Quando dizemos que devemos obediência a Deus, Ele não nos impõe tal ato. Aqueles que são conscientes que Deus está em si e que eles fazem parte de Deus, constatam que se obedecem à Lei de Deus, e fazem bem a si próprios......se amam ao próximo e fazem com que este se sinta acolhido, com suas necessidades supridas, o bem que está fazendo a ele volta para si, pois ambos estão conectados por meio de Deus e fazem parte de um único organismo.....quando se obedece a Deus, toda a mecânica celestial que movimenta o Universo, pois Deus é o Universo, é o todo, se torna harmoniosa e equilibrada. Mas quando não se obedece a Deus, há a exacerbação do egoísmo, do extremismo, da ganância, do hedonismo, da mentira e, consequentemente, da destruição da vida e de parcelas que fazem parte do Cosmo, que é Deus. Logo, quem não obedece a Deus gera desequilíbrio cosmológico e tudo que gera desequilíbrio é eliminado, para que se volte ao estado de normalidade...... ou seja, é " cortado e lançado ao fogo". Logo, obediência gera amalgamação com Deus e desobediência promove separação de Deus e extirpação do desobediente do corpo cosmológico universal, que é o Próprio Deus único, a quem é devida toda nossa adoração, só a Ele e a mais ningué. Os que DEle fazem parte são apenas criaturas, perfeitas quando ligadas ao TODO e imperfeitas quando do TODO estão desligadas pela escolha de trilhar o caminho da desobediência. Escolha ser OBEDIENTE A DEUS e receba a sua recompensa, a vida eterna! Que a paz esteja com todos. Boa noite!